Lélio Alquimista do Imortal

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Lélio já era um imortal e sentia chegada a hora de fazer valer seus esforços para chegar até ali. Muitos se perdem sob as leis do Bem e do Equilíbrio quando se tornam imortais. Lélio sempre quisera lutar por um mundo ideal para todas as criaturas. Com esse ímpeto no peito, ele vai até o Portão dos Guardiões, local aonde as maiores intendências das realidades se reúnem. Lélio quer submeter-se ao Cristal do Arbítrio, elemento usado pelos Guardiões para que um imortal possa ser designado com sua significação imortal. A significação dá a vida do imortal um propósito elevado do Bem e Equilíbrio aonde por toda sua eternidade ele terá como agradecer a ajuda da natureza em ser imortal de formas práticas, servindo a um intento especial. Ao adentrar no santuário, ele seguiu por diversas salas em um extenso corredor amplo. Em algumas pessoas treinavam magia, outras luta, em outras haviam livros, frascos dispostos com cuidado, e salas menores com pessoas conversando. Foi lendo cada placa até achar a sala que dizia Cristal do Arbítrio. Atravessou a porta e foi tomado por uma sensação inigual de paz e felicidade, se pegou com os olhos úmidos sem entender o que havia. Um Guardião se aproximou e disse “Não tenha medo, este espaço tem o poder de trazer todo nosso íntimo para a consciência. Vejo que você tem grande potencial. Qual seu nome?”. Ainda atordoado Lélio respondeu e o Guardião o encaminhou para perto do cristal. Seu brilho era transparente, deixava ondas e ondas a sua volta como que pinceladas de translúcido na sala. O Guardião pediu para Lélio ajoelhar-se diante o cristal e perguntar qual seria seu arbítrio. Lélio assim fez e o cristal emitiu sons tão lindos quanto toda música que já havia ouvido. Lélio sentiu o toque leve do Guardião em seus ombros, e ao levantar-se a música do cristal se transformava em palavras em sua mente. “Uma urna?” ele perguntou ao guardião. “Não é qualquer urna Lélio, essa urna contem os restos mortais de uma múmia egípcia chamada Akasta-Ram. No seu tempo de existência, ela quase conjurou um malefício de escravidão perigoso a toda a humanidade. Foi morta e mumificada, e após centenas de anos escondida, foi transformada em cinzas sendo triturado seu corpo. Antes disso, a múmia era mantida suspensa por uma malha de ouro e prata. Foi feito assim pois seus restos mortais não podem tocar a terra, nem a água, nem o fogo. O feitiço que ela quase completou está vivo nas cinzas. Deverá guardar para que o recipiente não entre em contato com o ar, e também que nenhum ser mal intencionado ative a energia dos restos mortais de Akasha-Ram. Esse cordão com o cristal vai avisá-lo quando alguém se aproximar do esconderijo decidido por você para a urna contensora.” O guardião colocou o cordão com o cristal, e retirou a urna de um quadrado que apareceu na parede. Antes de entregar a urna a Lélio, lhe deu outro cordão e o advertiu a nunca tocar na urna sem o cordão no pescoço. Lélio agradeceu e saiu com a urna para sua casa.

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Lélio voltou na catedral exatamente a meia noite. Ficou olhando para o gárgula mas esse não deu sinal nenhum de estar o observando de volta. Contrariado, Lélio sentou-se na escadaria e repousou a cabeça na balaustrada. Havia uma brisa quente naquela noite, e o cheiro do jardim da Saint Rolmen se espalhava pelo ar. Começou a ser tomado pelo sono na medida em que o tempo passava, e nada de Cersis se manifestar. Quase dado por vencido, ele levantou-se, olhou pela última vez para o gárgula, e sorriu esperando algo. Nada. Cabisbaixo ele se encaminhou para as calçadas quando recebeu uma pedrada na nuca. Voltou-se rindo, mas o gárgula estava tão parado quanto antes. Lélio olhando para Cersis começou a cantarolar uma antiga canção que conhecia “Pois eu non ei meu amigo, non ei do que desejo, mais, pois que mi por vós veio, que o non vejo, no ajude-la mia graça e dê-vos Deus, ai meu amigo, amigo que vos assim faça, amigo que vos assi faça” e olhou para Cersis. Nada. Ele cantou o mesmo verso um pouco mais alto, e assim foi até quase estar gritando os versos da cantiga quando o gárgula mudou sua expressão para uma seriedade tremenda. Lélio parou de cantar e disse “Ainda tenho a noite toda para cantar a ti” quando sentou-se no mesmo lugar da escada e ficou a berrar a cantiga. “Já pode parar” ele ouviu atrás de si. “Você é insistente Lélio” “Desculpe, queria falar-lhe de novo” “E falar o que, me pergunto?”. Lélio se viu sem resposta olhando fixamente nos olhos de Cersis. O mesmo sorriu, e lhe deu as costas abrindo suas asas de pedra. Lélio disse “Não vim para voar” “E não vamos. Venha”. Lélio segurou-se em Cersis, que pulou e pousou no teto da abadia, em um lugar aonde não se via do chão da catedral. “Sabia que aquela cantiga era de um trovador?” perguntou Lélio.”Eu já havia ouvido, não tão mal cantada, mas a conhecia” e riram. Lélio disse “Vou falar com os Guardiões amanhã sobre minha significação imortal”. Cersis alegrado com a notícia diz ”E o que prefere, lutar nos portais para o mal não atravessar, proteger benfeitores, guardar uma entidade do mal, quebrar maldições, ser guardião de um santuário, desenvolver sortilégios contra o mal... Há muito que se fazer com a significação imortal. Tudo com uma coisa em comum: perigos.” ”Eu estou tentando não desenvolver nenhuma preferência, quero estar aberto ao melhor quando chegar até os Guardiões. As que me disse e todas que existem, quais funções um gárgula tem?” “Protetor de santuário, cuidador dos homens de bom coração com grande fé, e também protejo o portal da Saint Rolmen.” “O que dizem é verdade, que gárgulas em suma não gostariam da vida...” Lélio hesitou. “Não gostariam de deixar de ser de pedra?” Cersis pausou por alguns momentos e disse “Só perdemos nossa paixão pelo corpo de pedra quando estamos amando”. Lélio surpreendeu-se e abriu seu coração dizendo que gostara muito de Cersis logo quando o olhou pela primeira vez, mas Cersis mudou o assunto e continuaram a falar sobre a significação. Cersis perguntou dos elementos preferidos de Lélio, e contou dos seus. Falaram sobre as forças da natureza, e o equilíbrio que envolvia as criaturas imortais, todas com um papel na evolução do mundo. Conversaram sobre toda sorte de coisas até que Cersis disse “Também gostei de você Lélio, mas não admito machucar seu coração.” “Você nunca conseguiria Cersis.”

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Lélio estava para entrar na Catedral de Saint Rolmen para clarear as idéias quando teve a impressão ao subir as escadarias que uma das estátuas gárgula retribuíra seu olhar.  Curioso, ele sentou no banco costumeiro e refletiu  “Um dos protetores mais antigos do Bem me olhou e por quê? Será que precisa da minha ajuda?”. No mesmo momento um pedaço de pedra caiu sob seu colo, e ao tocar na pedra ele ouviu em seu intimo “Volte na volta”. “Meia noite” ele concluiu, então saiu apressado da catedral. Meia noite, ao chegar na catedral, versou os lados e  seus olhos não podiam ficar mais maravilhados, uma gárgula da catedral lançou-se ao ar e voou aé perto dele. Olharam-se nos olhos, Lélio não sabia o que dizer. O gárgula em uma voz poderosa disse “Não se acanhe Lélio, não tenho nenhuma missão para você“. Lélio sorriu e disse “Como sabe meu nome?” e a estátua respondeu “Sou um guardião e você também quer ser um, seu nome subiu até meus ouvidos, mas sabe que não posso ajudá-lo com isso, é seu dever ter frutos a sua própria mão e maneira.” Lélio ainda aflito perguntou “E o que queres de mim?” “Sou Cersis, guardião eterno do Bem e da Fé. Sei do seu coração, não preciso querer algo para vir a ti, mas sei que quer algo no seu íntimo que posso lhe dar” e sorriu uma fileira longa de dentes de pedra escondidos na feição quase imutável de gárgula. Lélio sorriu de volta encantado com a beleza bruta de Cersis. Suas asas de pedra repousavam atrás dele arqueadas. “E eu preciso mesmo dizer, me encabulando totalmente o que em meu pífio ser espero de ti, Cersis?”. O gárgula gargalhou e disse “Aproxime-se Lélio acanhado. E tenha forças nos braços”. Lélio foi até ele que virou-se de costas abrindo as asas amplamente. Lélio agarrou firme os braços em volta do gárgula que arcou as pernas e pulando levou Lélio para voar. Contornaram a catedral, e Cersis foi ao alto, acima das nuvens. Lélio nunca fora tão feliz com algo. Quando pensou em aprender um encanto para voar Cersis lhe disse “Não estou lhe recompensando por ser um homem de Bem Lélio, estou apenas despertando o desejo que já é seu de servir ao Bem. E não tenho meios para fazê-lo voar, porém nunca esqueça que o Bem também deve parar para contemplar a beleza. E não há nada mais belo de se contemplar do que um sonho realizado. Aproveite” “Isso quer dizer que não vai voltar a me levar para voar?” “Não pretendo” disse Cersis. “E nem para conversarmos, não aparecerá?” “Tudo que sei consiste em segredos, não tenho conversas miúdas” “Mas como vou saber sua segunda cor favorita?” “E quem disse que cinza é a minha cor favorita, já sou cinza” e riram “Eu achava ser bom em adivinhar a cor favorita das pessoas, dos seres, mas...” “Você está certo também, a segunda é realmente vermelho” e riu alto dando um mergulho para baixo; estavam sob o oceano. Voavam bem próximos a superfície e Cersis espirrou água deslizando os dedos sob o mar. Lélio apertou forte e sorriu “Me privar de ver você já o faz um gárgula não tão bom assim, eu já ouvi da fidelidade que gárgulas criam com pessoas para quem se revelam” “Isso soa como se eu fosse um cão, Lélio”. Lélio sente seu rosto avermelhar e vai se desculpando, quando Cersis o interrompe e diz “Se houver outro dia entre nós, eu o avisarei em uma de suas visitas a catedral” “Não devia ouvir meus pensamentos, como sabia que intento ser um...” “E quem disse que eu fico ouvindo? Eu só penso na verdade”. Foram assim conversando e voando até que os braços de Lélio fraquejaram e voltaram para a catedral. “Amanhã estarei aqui no mesmo horário, não me evite por favor, pois...” e ficou sem saber o que dizer. Cersis nada disse, apenas olhava Lélio com olhos cinza e brilhantes. “Amanhã não espere que um gárgula venha o agradar, isso nunca acontece” sorriu para Lélio e voltou para o seu lugar de estátua no alto da catedral. Lélio se afastou e gritou “Amanhã” e virou-se de costas quando recebeu um pedregulho lançado a sua cabeça, voltou-se para a catedral e viu um olho piscando no gárgula.  

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Agora que Lélio possuía uma forma de transportar sua casa para um lugar seguro, seu problema era que todos seus artefatos e objetos mágicos que conseguira não se transportavam junto da casa. Devido a isso, Lélio precisa de algo para transportar o invasor junto com ele e a casa para se proteger de invasões e roubos. Gatos pretos são sempre rodeados por Espectrais. Eles são seres sem composição etérea suficiente para retornar a vida, condenados a vagar devido seus dias de malefício. Quando um espectral invade um gato preto, esse perde uma de suas 9 vidas e se torna mais rápido em fugir da invasão. O gato preto é uma das únicas formas que os espectrais tem de sentir vida de alguma maneira, andando por alguns momentos na pele do gato. Lélio procura a muito tempo um gato com apenas uma vida, estágio aonde o espectral não consegue mais pegar o gato de tão astuto que este se tornou em evitar invasões, mantendo assim o Equilíbrio para não correr o risco do espectral tomar a vida do animal. Lélio finalmente acha um gato de andar lento porém demasiadamente arisco e cuida dele até o dia de sua morte natural da última vida. Após o gato falecido, Lélio retira o olho do animal, que contêm riscos vermelhos devido a forte proteção que havia antes. Ele cruza com a magia da Casa de Doce para levar o invasor na transportação. Lélio inventa o boato que possui um objeto guardado que pode criar ouro e espera a invasão. Chegado o dia, alguém passa pela proteção dos muros de musgo sebugoso e Lélio o surpreende, conseguindo levar o invasor junto da casa e assim lutar em um lugar seguro para afugentar o bandido. 

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Lélio após uma longa busca nas florestas mais perigosas dos arredores , acha uma das famosas Casa de Doce, abrigo de perigosas e misteriosas bruxas que atraem crianças para se alimentar. Essa ordem de bruxas é muito caçada devido aos danos que traz para a vida e o Equilíbrio.  Pouco se sabe sobre bruxas assim, e o que se sabe é que são praticamente invencíveis e muito ardilosas. Lélio já ouviu histórias em que o Conselho de Magia obrigado a se envolver e destruir uma bruxa, ao cercá-la a mesma conseguiu fugir em posse de toda sua casa. Por saber que, por ser muito caçada, ela é muito protegida e tem o feitiço de transportar sua casa e ir para um lugar seguro com seus pertences, Lélio vai até a bruxa e oferece uma troca para a bruxa pelo feitiço. Ele sabe que ela não pode revelar o que ela precisa ou faz, então ele se oferece para pegar algo que ela precisa sem saber o que é, só com um amuleto que ele trouxe para ser encantado e guiado até o local do objeto, e ao vê-lo, não verá nada como comprometido de olhos magicamente impedidos de ver. Ela diz que seu feitiço só serve para casas de doce, pois é um pedaço de doce da casa que ela dará. Lélio diz que vai tentar mesmo assim. Ele consegue o objeto, e assim o pedaço da casa de doce, mas não consegue adaptar para levar seus objetos quando leva sua casa embora na transportação. Sua casa se move de lugar, indo para um local secreto, o abrigando no caso de ataques.

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A Dama da Noite era um demônio conhecido por usar uma capa roxa que lhe dava a capacidade de aparentar qualquer idade para atrair jovens belos e seduzi-los pelo seu narcisismo. Ela ameaçava tomar a beleza dos ingênuos que trocavam sua alma por medo de perder sua graça e jovialidade. Lélio sabia que o preço de falar com a Dama da Noite seria perder suas forças agressivamente, já que pretendia lhe cortar um pedaço do manto mágico. Para isso ele procurou por todos os cantos uma mulher de crenças fortes  que tivesse o Prego de Deus. Tal objeto de ferro era algo que algumas mães guardam como esperança de cura e fé enquanto cuidam de filhos doentes. Finalmente ele acha uma que o filho faleceu, e pede o prego jurando a ela que vai dar bom propósito ao prego. A mãe carinhosa e saudosa com a lembrança do filho ter boa serventia, aceita. Lélio finge estar distraído ao passar sob uma gigantesca trepadeira dama da noite aonde o demônio se esconde e aborda as vitimas. Ao passar ele cantarola sobre sua beleza e o demônio aparece, Lélio rápido se joga as pés da Dama e finca o prego na ponta de seu manto púrpura, o demônio grita revelando sua face tenebrosa para Lélio que corta com seu punhal uma ponta do manto e anda de costas encarando a real face do demônio, preso ao prego de Deus sem conseguir se mover do chão. Com o pedaço do manto, Lélio faz uma rede fina e transparente que ao prender ao redor do seu rosto lhe dá um aspecto jovem.

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 Um Rei havia enfeitiçado todo um reino a ninguém dormir por causa do sono profundo de solidão em que sua filha havia entrado. A Maldição do Eterno Amanhecer lançada pelo Rei deixava o reino sempre envolto na manhã, e enquanto não descobrissem o nome do príncipe que a acordaria da solidão, ninguém no reino dormiria e viveriam a procura de um príncipe para acordá-la. Lélio acreditava que, na verdade, a princesa apenas não queria amor algum, tanto tempo depois de um reino todo sem dormir a procura do nome de um príncipe e após tantos príncipes, a filha estava apenas contrariando o pai. Como Lélio a acordaria para quebrar a maldição do reino se ela só o fazia para irritar o pai depois de eras parados no tempo a procurar? Lélio se arrisca e vai até a janela do quarto da princesa e imita a voz do rei sussurrando “você não precisa casar filha, acorde quando quiser, mas preciso lhe dizer algo”. A princesa por mágica que só havia esperado o pai lhe dizer isso acorda e vê que era outra pessoa dizendo. Revoltada, ela grita tão alto que os vidros da janela explodem e as paredes do castelo vibram enquanto seu grito não termina. Lélio segura o dedo sob os ouvidos agachado até que o grito finda, e o Rei entra no quarto da filha. A filha que iria voltar a amaldiçoar o reino e o pai a viverem eternamente acordados, é convencida por Lélio a libertar as pessoas e resolver-se com o pai, já que o segredo acabara. O Rei na maior relutância consegue pedir perdão a filha pela obsessão em casá-la, e assim a filha perde perdão por ter enganado o pai e ter sido culpada da maldição.  Lélio pede ao rei e a princesa um parte mínima do amanhecer sem fim que mantinha todos em vigília. O rei lhe dá um cálice e diz que ao beber da água do cálice, ele pode ficar dias acordado. 

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Lélio visita sempre a Catedral Saint Rolmen, uma pequena abadia em uma cidade próxima. Uma vez naquele lugar, Lélio senta e deixa seus pensamentos fluírem em paz e harmonia, atrelados a atmosfera do Bem que há no local. Lélio não se considera cristão, mas ‘amai-vos ao próximo como ama a ti mesmo’ foi posteriormente entendido como uma lei universal de equilíbrio entre as criaturas. Por isso Lélio sempre vai a Saint Rolmen quando quer decantar as dúvidas e medos de sua alma para ouvir com clareza o que o Bem em seu coração quer emergindo em suas idéias.  Ele gostava da calmaria do ambiente das igrejas católicas e a ajuda sempre de antemão dos ideais do Bem refletidos em sua mente.
A bruxa da Rapunzel, Gothel, reinserida a séculos na sociedade após ter capturado Rapunzel está sendo acusada de feitiços proibidos. Gothel depois de tanto tempo vivendo uma vida sob o Equilíbrio, tem até uma participação no Conselho de Magia. A acusação gerou um tremendo fervor. Lélio estava distraído pensando neste caso, quando tem uma ideia de como fazer uma imersão em diamante, feitiço não usado por nenhuma criatura por fragmentar a existência. Lélio sai da catedral apressado. Nesse mesmo dia, Gothel é acusada formalmente pelo Conselho de Magia de estar se alimentando dos cabelos de Rapunzel. Alimentar-se de cabelos é uma prática das artes do mal que lhe dá poderes mentais sem limites, ao mesmo tempo que o envenena e vicia a ter mais poder. A bruxa Gothel provou o contrário deixando que vasculhassem tudo por indícios de cabelos dentro dela e em suas posses. Nada foi achado. 
Lélio por saber que a bruxa entendia de torres, vasculhou as torres com mais câmaras secretas conhecidas até que ele lembrou-se da necessidade constante da bruxa em ter de cortar os cabelos de Rapunzel. Alfaiates haviam fornecimento de tesouras, então havia o alfaiate com mais clientes e o alfaiate com o maior espaço em sua produção, pois produzia roupas comuns. No segundo, lá estava a câmara escondida com todo o cabelo de Rapunzel, que deveria ter sido eliminado por ela ser uma bruxa sob o Equilíbrio agora. Como Lélio sabia que Gothel havia ajudado diversas vezes, e com primazia, a evitar ou resolver desastres, ele resolveu abordá-la. Antes era preciso provar que a bruxa comia o cabelo. Sem a segui-la, ele deixa uma casca de cigarra no cômodo fora dos olhos de qualquer um para poder ver se Gothel comia o cabelo. Ao ver que a mesma se transportando para o cômodo e levando um feixe de cabelo a boca, ele entra e diz que vai denunciá-la ao Conselho.
Gothel clama em sua proteção dizendo sobre a descoberta da imersão em diamantes róseos brutos, não retirado da rocha; uma de suas milhares descobertas importantes. Ela diz que as imersões de realidade em diamantes lhe davam proteção do mal em comer o cabelo, diz que diamantes nunca se descuidam, dão firmeza inigual. Unindo a imersão ao alimentar-se de cabelo, ela estava sempre um passo a frente dos problemas gravíssimos que ela ajudou a resolver para o Conselho. Ela mostra pilhas de livros com encantos de Equilíbrio e do Bem que ela fez. Mas Lélio aponta que, mesmo assim, ela, como todos que um dia se alimentaram de cabelos, estava viciada no poder. “Há poucos dias não havia rastros de cabelo em você, e agora já precisava de mais. Um poder para o Bem, sim, mas por quanto tempo Gothel?” A bruxa se vê sem resposta. Lélio conta a verdade e diz que havia tido a mesma idéia sobre o diamante, que sabia da imersão em diamantes, mas que não serviria para sua liberdade, nada serviria. Ele a avisa que antes de reportar para o Conselho, daria tempo para ela despedir-se e revelar suas descobertas, algo que ela ficaria incapaz de fazer depois de confirmado com o Conselho sobre alimentar-se de cabelo. Para isso ele tinha uma pergunta. Ele perguntou o que ela usava para se desintoxicar da dieta de comer cabelo, mortal em uma dose errada. Ela diz que era olificação de vidros de telescópios, e o avisa dos perigos da dosagem. Lélio testemunha no final do dia ao Conselho como o combinado, e eles suavizam a pena da bruxa Gothel devido suas descobertas.
Lélio estuda o óleo com venenos gerais e vê que o óleo funciona fortemente, mas precisa ingerir a parte correta para não se perder na grandeza da complexidade do óleo. Ele testa para um veneno forte que possui, em uma versão de gás do óleo, com combustão de dentro de um anel que recebe comandos e tem um compartimento. Ele envenenado altamente ativa o dispositivo do anel e se afasta, a fumaça aparece, ele se aproxima com calma e nada, cheira, próximo e nada. Depois ele repete e cheira mais próximo até inalar bem pouco, forte o suficiente para curá-lo e desmaiá-lo. Então ele toma o veneno mais forte que conhece e que não tem antídoto e ao o inalar o cura.     

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Ele reúne o crânio da Noiva sem Noivo, o pedaço de espelho que guardou quando derrotou Miziel, a bruxa do espelho e o olho do lobisomem sem lua. Duas maldições eternas quebradas e uma maldição eterna lançada. Equilíbrio. Com a chave sinistra ele vai trancar seu pescoço por um cadeado em um aparato construído por ele que mantêm sua cabeça toda imersa em um pequeno tonel d’água aonde uma vez trancado ele não consegue tirar a cabeça para respirar. Ele gira a chave sinistra fechando o cadeado especial. Quando perde os sentidos por não ter mais ar nos pulmões e começa a engolir água, Lélio morre, um clarão se faz e o feitiço acontece, o cadeado se arrebenta sozinho e Lélio desperta da morte e sai do afogamento. Agora ele é imortal. Ele guarda o cadeado em um lugar seguro. Somente se o cadeado for destruído ele pode ser morto. O cadeado é seu objeto imortal.

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Lélio decide pelo lobisomem e procura em seus livros por um feitiço indígena antigo, o Fogueira Sássia como havia sido posteriormente nomeado. O feitiço envolve em colher brotos frescos de cinco vegetais especiais, e cinco fetos de animais específicos. Ficam sendo brotos de cebola, abóbora, trigo, milho e arroz, e fetos de vaca, búfalo, ovelha, cabra e baleia. Os compostos tem de estar frescos, então Lélio perde um bom tempo preservando os animais para retirar os fetos. Quase perde a vida com a baleia, mas após uma grande luta consegue. Lélio vai até a floresta aonde o lobisomem sem lua vem sido visto e conjura a fogueira sássia. A particularidade da fogueira é que, uma vez inalada a fumaça alaranjada que ela desprende, sua fome é saciada. E mesmo com os elementos em carvão, ela pode ser refeita várias vezes. Lélio passa noites seguidas repetindo o fogueira sássia até que o lobo em transe o ataca. Ele tem em seu bolso a mecha de fios do lutador Cabelo como única ajuda para a luta mortal. Após quase ser mordido diversas vezes e cheio de arranhões pelo corpo, o lobisomem o encurrala contra rochas e Lélio vocitera para trás do lobo pulando e arranca sua cabeça com o punhal. Parece que a mecha em vias de fato o ajudou na luta quase perdida. Lélio arranca um olho da cabeça de lobo, e parte em busca do lobisomem alfa da matilha. O mesmo não se assusta quando Lélio aparece com a cabeça do lobo, mas fica enraivecido com o pedido pela chave sinistra. Ver a própria morte pode amaldiçoar a criatura a mudar, ou pior, se render com mais facilidade a morte. Porém lobisomens são honrados; depois de conversar com a matilha que se reagrupa com a morte do lobisomem sem lua um dos lobos mais velhos aceita ver sua morte e dar a chave para Lélio. Conjurado o feitiço em uma chave que Lélio trazia, o lobo chega a grunhir quando vê seu futuro impressionado. Lélio agora tem a chave sinistra.

Published by Lélio Alquimista do Imortal under on 09:59

Agora Lélio precisava só de mais duas coisas para seu feitiço da imortalidade. Como último item, a Chave Sinistra. A chave sinistra é um objeto que, encantada pelo feitiço correto, abre uma janela para o futuro mostrando ao seu conjurador de como sua própria morte será. Porém esse objeto, só pessoas dispostas a pagar tudo por algo dariam em troca uma chave sinistra. Lélio conhecia algumas criaturas desesperadas o bastante. Havia a famosa ladra e a imortal que perdeu um de seus 5 filhos imortais devido a ausência de um item roubado. Quem achar a ladra recebe qualquer coisa em troca. A imortal quer amaldiçoar a ladra a viver em uma realidade paralela aonde ela vive perdendo, tendo as coisas roubadas, esquecendo das coisas e sofrendo eternamente. Outro caso era de um vampiro em fome eterna ou também conhecido como vampiro sem cheiro e a Supremacia dos Vampiros, que ficam compelidos a segui-lo e cobrir seus rastros. A Supremacia anunciou sua caça em troca de recompensa. O vampiro sem cheiro está amaldiçoado a vagar eternamente por que tentou cortar a própria cabeça. A Supremacia corre atrás dele para matá-lo e bani-lo para sua maldição de sombras eternas de vez, mas vampiros assim são rápidos e sem nenhum limite na destruição.
Há o caçador errante e o Conselho de Magia. Eles oferecem qualquer item e valor em troca do caçador de criaturas que tem magia; vão sepultá-lo a nascer em uma nova vida triste e em repetição, morre e volta ao começo,  sempre em busca de algo mágico em eternos dias frios e sem esperança sempre querendo magia e não a encontrando para pagar as inúmeras mortes que causou ao grupo dos seres mágicos.  Existe também o conhecido por Alguém, o dono das cartas pretas de chantagem, e o imortal que perdeu sua alma gêmea por não ter cedido as exigências do chantagista e agora dá qualquer coisa de sua coleção e artefatos para quem trazê-lo para ele o amaldiçoar a ser um imortal descoraçado, imortais que nunca conhecem o amor e a felicidade. O último caso é o do Lobisomen sem Lua, preso no monstro, em transe ininterrupto, capaz até de comer magia, e sua alcatéia, que sofre mas aceita a maldição do lobisomem que se transformou em um dia sem lua para ter poder. Quando isso acontece a matilha se separa, pois a dor da ligação com o lobo em transe é enorme, todos vão para longe mas ninguém vai e mata seu irmão. Se levar a cabeça do lobo, os lobisomens dariam qualquer coisa também em troca. O lobisomem sem lua uma vez morto é amaldiçoado pelo equilíbrio a ter sua consciência vagando eternamente na forma de insetos. O lobo fica sempre lembrando-se do seu erro de transformar-se pela volúpia do poder tendo vidas curtas de insetos repetidas até se arrepender.
Tudo por um preço, e todos eles pagariam: uma chave sinistra. Desde a pedra filosofal, muitas criaturas encontram meios diferentes de alcançar a imortalidade. Lélio não quer nada com a morte dos outros. Ele quer vencer a morte e ser imortal.

Published by Lélio Alquimista do Imortal under on 18:45

Lélio antes de obter o chapéu tropeção e encontrar o urso de fogo havia sonhado com um lutador. Ele então procura por muito tempo apenas por um "lutador chamado Cabelo" já que sabe que alguns humanos não perdem uma luta sequer só com a força que tem nos cabelos cumpridos. Depois de passar por muitos bares em várias cidades, alguém finalmente diz que conhece um lutador chamado Cabelo, e sim tinha fama de nunca perder mas não lutava sempre. Ele acha Cabelo e aposta que o invencível lute com ele usando o chapéu tropeção. Lélio pretende usar a magia do chapéu para conseguir paralisá-lo com o que extraiu de poder dos pelos do urso. Mesmo assim ele sabia que em uma luta contra um humano que nunca perde, conseguir paralisá-lo era difícil, porém com o azar do chapéu ele tinha mais chances. Lélio oferece uma boa quantia de moedas de ouro, Cabelo hesita, mas aceita a aposta. Em um movimento rápido dedilha a pequena harpa de mão feita dos pelos do urso de fogo sob o rosto do lutador. O feitiço funciona e Cabelo é paralisado, num lance de punhal Lélio corta os cabelos do lutador enquanto ele sai da paralisia. Lélio foge com os cabelos e larga as peças de ouro que estavam na aposta para trás. No sonho, ele vê que o lutador Cabelo vai perder uma luta e parar de lutar, então sem os cabelos cumpridos ele vai parar de contar tanto com a sorte e treinar até os cabelos crescerem novamente e manter sua sorte intacta. Lélio em posse dos cabelos tenta de todas as maneiras astroquímicas repassar a capacidade de não perder lutas que há nos fios, mas não consegue. Como ajudou o lutador Cabelo, ele guarda uma mecha de fios em um dos bolsos de seu sobretudo como totem de sorte.

Published by Lélio Alquimista do Imortal under on 13:45

Lélio vai até a Floresta do Pico Cinza aonde vive o Urso de Fogo que quando encontrado dispara um uivo tão alto que paralisa a presa ou predador. Lélio voava cavalgando na velocidade máxima no meio da floresta pela densidade das árvores, ele voava como se fosse vento (vociterar) com as mãos nos bolsos do sobretudo sem precisar desviar das árvores. Quando finalmente achou um urso vermelho, mal vislumbra o urso e é paralisado com seu grunhido. O urso vai ate perto dele para cheirá-lo, e logo atira as garras ao redor do pescoço de Lélio. No bolso de seu sobretudo presa com a boca mordendo seu dedo há uma lampréia viva, e quando o urso avança para matá-lo o animal elétrico lhe dá um choque e o tira da paralisia a tempo de Lélio arrancar os pelos que parecem chamas sob o pescoço do Urso de Fogo e vociterar na direção contrária, deixando ao fundo sem alcançá-lo o uivo paralisante do urso. Ele guarda os pelos no sobretudo, agora ele pode ter um paralisador potente.  

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Com receio de perder sua próxima e triunfal luta na procura dos objetos para imortalidade, Lélio desenvolve um plano. Para evitar perder, ele precisa de duas coisas: pelos de chamas da garganta de um Urso de Fogo e um Chapéu Tropeção. Primeiro, o chapéu tropeção que só bruxos do bem tem. Parte dos bruxos do bem tem enormes jardins em suas casas que precisam de cuidado diário, por isso do chapéu. Mares de azar, dias longamente secos com chuvas secas e azaradas atrapalham as plantas. Em dias assim eles usam o chapéu tropeção para sugar o azar das plantas. Outro item que bruxos do bem tem é a Pedra Boca.  O bruxo do bem passa um dia todo falando com uma pedra para que esta lhe concedesse afeto e o ajudasse a proteger a casa. Dado atenção e carinho a uma pedra qualquer, ele pede permissão para raspar a pedra e passa a poeira no interior do ouvido. Se alguém invadir a casa a pedra o chama de dentro de seu ouvido. Lélio seduz um jovem bruxo do bem e seu amigo e os convida para um piquenique a beira do lago. Lá Lélio faz o amigo ter vontade de urinar e sopra pó de assemia no bruxo, que aquece seu corpo. Esse diz que vai entrar no lago e Lélio diz que vai urinar também. Quando ele entra no rio, Lélio conjura um feitiço para tirar o pó de pedra do ouvido do bruxo. Um redemoinho de água bem pequeno se forma próximo ao ouvido do bruxo. Feito isso ele apanha o cavalo e corre até a casa do garoto. Os dois o seguem a cavalo e o garoto diz ao amigo que já havia pressentido que seriam atacados, mas estava tranquilo pois sua casa e seus artefatos estavam seguros, a pedra não o chamara. O musgo sebugoso nos muros deixa impossível pular. Quando eles terminam de seguir e chegam ao caminho que leva a casa, eles correm e veem os portões abertos. Lélio foge com o chapéu sob o sobretudo.

Published by Lélio Alquimista do Imortal under on 17:18

Lélio resgata um rouxinol de uma gaiola. Por dias a fio com todo o empenho em acalantar a ave, ele a ensina o Gorjear Oco . Tal canto é uma entoação dos pássaros um dia engaiolados que os possibilita a cantar sem dor se voltar a uma gaiola. Quando o rouxinol agradecido canta para Lélio um obrigado, um encanto faz com que o amor instintivo de Lélio pela natureza transforme o rouxinol em um enorme pássaro dourado. Então o rouxinol diz na mágica e poderosa voz “se eu cravasse as garras no chão transformaria tudo ao redor em ouro maciço, transformaria as pessoas em ouro maciço para que um dia parassem de tratar como presentes nosso canto. O presente de vocês é o ouro. Mas você me deu liberdade. E liberdade não é presente”. O rouxinol volta ao normal e Lélio ganha um pedaço da unha dele após ouvir seu plano. 

Lélio destruiria uma Bruxa do Espelho Encantado, seres que vivem sugando a beleza de inocentes para manter-se sempre jovem e eterna. Para uma bruxa assim, aonde seu amor próprio vem antes de tudo, só vivenciando um coração partido pode chegar a destruí-la. Ele usaria o encanto do flerte escrito sob os fios dos cabelos do peito enganando a bruxa Miziel de seu “amor”. Toda vez que estava com ela, ele estava com o escrito encantado na pele, então a bruxa acreditou na atuação dele. Com o tempo, a bruxa passa a amar Lélio e o tenta a tornar-se um bruxo do espelho encantado. Lélio a engana que está disposto, e então, todo o amor da bruxa é de Lélio. Mas Miziel era uma bruxa forte demais para ser destruída somente com o coração partido, Lélio precisava de mais. Com a unha do rouxinol sempre escondida sob a pele de sua mão, as lágrimas do passado de gaiola do rouxinol e o perder-se na prisão da memória na unha ficariam fortes devido ao outro tipo de prisão que a bruxa vive de reflexos e sombras divinas do espelho. Com o amor da bruxa aumentando,  a ponta da unha do rouxinol se tornava a ponta da unha de Lélio. Quando a bruxa acaba de comunicar o espelho que nunca sugará a juventude de Lélio pois o ama, seu reflexo aparece e a revela que Lélio não a ama e queria partir seu coração. Ela se coleriza lançando-se para matá-lo e ele crava a unha no espelho encantado o destruindo e junto dele a Bruxa do Espelho Miziel. Lélio guarda um pedaço do espelho, sua segunda maldição eterna quebrada.

Published by Lélio Alquimista do Imortal under on 18:22

Lélio toma 4 copos de sangue de cabra por dia por semanas a fio até que ele começa a urinar avermelhado. Ele vai aos becos de Londres e fica atraindo vampiros a espreita. Muitos o atacam, ele briga e escapa e volta a procurar. Finalmente um deles antes de abordá-lo, sussurra o Encanto do Flerte que é uma sentença mágica que quando cantada aos ouvidos de alguém o faz se interessar imediatamente pelo encantador. Além dos copos de sangue, naquele dia ele tomou banho de flor de eterpe, única protetora contra o encanto do flerte e tinha também uma flor no bolso para evitar ser enfeitiçado pelo encanto. Quando o vampiro se aproxima pelas costas esperando Lélio estar encantado e o ataca, Lélio reage rapidamente mas quase deixa o vampiro matá-lo com seu próprio punhal, sabia bem que os vampiros que possuíam o encanto seriam mais difíceis de lutar. Finalmente ele consegue  domar o vampiro e amarrá-lo com corda de entrelaçado de ramos de alho. Ele diz que se o vampiro não soletrar o encanto, ele cortará sua cabeça. O vampiro sede e soletra os dizeres do encanto do flerte e Lélio liberta o vampiro.

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Absinto para untar as mãos, um fio de cabelo roubado de uma oriental, um garoto médium, uma virgem entre a vida e a morte com as pontas dos cabelos estendidas ligadas a margem de um lago cristalino para espelhar os olhos do garoto,  e abrir o portal. Lélio havia tirado o sangue da virgem até deixa-la sob o véu da morte. Ele se ajoelha de frente com o menino e com as mãos untadas de absinto, e sopra o fio de cabelo contra o rosto do garoto proferindo os sussurros soprados de palavras que ligam as estradas das realidades. Os olhos do menino se tornam negros como a noite fazendo o lago trepidar. Uma fumaça negra saindo em circulo aparece acima do lago. É o portal. Ele pula e entra em busca da Noiva sem Noivo, amaldiçoada por si mesma a eternidade de sempre esperar seu noivo que desapareceu e a levou a se jogar de um penhasco no mar. Ela sempre arrastava a morte por suicídio um vivo que se aproxima caminhando no penhasco em sua maldição.  Ele abre o portal sob água doce para assim ter a luta com a noiva longe de onde ela pulou. A invocando próximo da costa,  ela o arrastaria facilmente para as profundezas do mar. Porém a encontrando com o portal sob água doce do lago, ele teria chances melhores. A luta é acirrada, eles lutam próximo ao penhasco da ilusão feita pela noiva. Quando ela mostra sua real forma de caveira e o agarra pelo pescoço o arrastando até a borda, ele vira o corpo, caem no chão e Lélio com uma pedra parte o pescoço da caveira, agarra sua cabeça e corre se lançando para o portal. De volta ao lago, logo que ele surge e anda em direção ao garoto médium para tira-lo do deslumbre,  as sombras sob o éter do portal se abrem para seres da noite e usam o menino para atacá-lo. Lélio saca o fio de cabelo do sobretudo bem quando o garoto  se joga nele  e sopra o cabelo que toca o rosto deformado do garoto o voltando ao normal e o fazendo dormir. Os seres queriam roubar a cabeça da amaldiçoada, que tem particularidades para o imortalismo. Ele reaplica com as seringas o sangue na virgem a reacordando. Agora ele tem a cabeça da noiva amaldiçoada que jogava inocentes do penhasco, a primeira maldição eterna que ele quebra.

 

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