Published by Lélio Alquimista do Imortal under on 10:30
Um Rei
havia enfeitiçado todo um reino a ninguém dormir por causa do sono profundo de
solidão em que sua filha havia entrado. A Maldição do Eterno Amanhecer lançada pelo Rei deixava
o reino sempre envolto na manhã, e enquanto não descobrissem o nome do príncipe
que a acordaria da solidão, ninguém no reino dormiria e viveriam a procura de
um príncipe para acordá-la. Lélio acreditava que, na verdade, a princesa apenas
não queria amor algum, tanto tempo depois de um reino todo sem dormir a procura
do nome de um príncipe e após tantos príncipes, a filha estava apenas
contrariando o pai. Como Lélio a acordaria para quebrar a maldição do reino se
ela só o fazia para irritar o pai depois de eras parados no tempo a procurar?
Lélio se arrisca e vai até a janela do quarto da princesa e imita a voz do rei sussurrando
“você não precisa casar filha, acorde quando quiser, mas preciso lhe dizer
algo”. A princesa por mágica que só havia esperado o pai lhe dizer isso acorda
e vê que era outra pessoa dizendo. Revoltada, ela grita tão alto que os vidros
da janela explodem e as paredes do castelo vibram enquanto seu grito não termina.
Lélio segura o dedo sob os ouvidos agachado até que o grito finda, e o Rei entra
no quarto da filha. A filha que iria voltar a amaldiçoar o reino e o pai a viverem
eternamente acordados, é convencida por Lélio a libertar as pessoas e
resolver-se com o pai, já que o segredo acabara. O Rei na maior relutância
consegue pedir perdão a filha pela obsessão em casá-la, e assim a filha perde
perdão por ter enganado o pai e ter sido culpada da maldição. Lélio pede ao rei e a princesa um parte mínima
do amanhecer sem fim que mantinha todos em vigília. O rei lhe dá um cálice e
diz que ao beber da água do cálice, ele pode ficar dias acordado.
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